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MERENDA ESCOLAR




Realizei uma pesquisa com algumas crianças da rede municipal e da rede particular de Cabo Frio. O meu questionamento era:
As crianças conhecem os alimentos que consomem, se são mal alimentadas é por falta de conhecimento ou por opção? Gostam do que comem?
As crianças maiores da 6ª série do ensino fundamental e da 1ª série do ensino médio, que possuem uma boa alimentação em casa, conhecem os alimentos e têm noções básicas de boa alimentação e higiene, alunos que nunca freqüentaram escolas públicas, entendem como merenda, apenas biscoito, sanduíches e refrigerantes. Alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental da área rural não são bem alimentadas e até mesmo desconhecem alimentos como brócolis e agrião.
A pesquisa foi se ampliando a medida que passei a saber qual era a definição dessas crianças pára merenda escolar, se conheciam alimentos saudáveis,e qual era a sua opinião sobre o que consumiam na escola. A maioria das crianças gosta de suas merendas e são bem conscientes com relação a necessidade dela para suprir alimentos que por ventura faltam em casa, e com muita segurança deram sugestões de alimentos saudáveis, como frutas, para serem incluídas no cardápio, claro que como professora que sou fiquei muito desconfiada de toda essa consciência,e na verdade descobri que quando não merendam na escola o que eles levam mesmo é biscoito e refrigerante, nada realmente muito saudável, mas aquilo que eles apreciam muito, certo? O que mais me impressionou foi o caso de uma menina de seis anos da 1ª série do ensino fundamental, que nunca freqüentou uma escola pública, para ela comer comida só em casa, desconhece por completo o sentido merenda=refeição. Merenda para Vitória(esse é o seu nome) só biscoito, misto e "refri".
Alimentar-se bem é uma questão de hábito e alimentar-se mal também, é preciso quebrar uma rotina. a rotina de comer o ligeiro, o rápido, o barato. Educar, insistir, debater, conscientizar.
Um lado bem positivo foi descobrir que algumas prefeituras investem em projetos muito bons de hortas escolares, cultivadas ali mesmo no terreno da escola, aonde as crianças colhem elas mesmas o que comem na merenda, programas que evitam até doenças como hipertensão e diabetes infantil.

Mensagens Subliminares! Cuidado com o que vocês assistem!











DOCES CONSAGRADOS



Uma colaboração de Rosemary Carneiro da Silva
JesusSite

Entendendo a verdadeira história de Cosme e Damião

A VIDA DE COSME E DAMIÃO

Foi numa tarde bem bonita do dia 27 de setembro que Leandro recebeu a visita do seu amigo Juninho. Ele veio convidá-lo para juntos apanharem saquinhos de doces de "Cosme e Damião".

- Juninho, você sabe que eu gosto de sair com você, mas para pegar doces de Cosme e Damião, eu não vou.

- Ué, você tem alguma coisa contra Cosme e Damião?

- É claro que não, Juninho! Eles eram seguidores de Jesus Cristo, assim como eu sou. Você sabia disso?

- Pra falar a verdade, eu nunca ouvi falar isso antes.

- Então posso contar só um pouco da vida deles?

- Claro que sim, você me deixou curioso. Pode contar!

- Bem, eles nasceram na Arábia no terceiro século depois de Cristo, eram gêmeos e seus pais eram crentes em Jesus. Quando cresceram, foram estudar num lugar chamado Síria, e lá se tornaram médicos. Mas eles tinham um apelido muito interessante: "ANARGIROS".

- O que isto significa?

- Quer dizer "INIMIGOS DO DINHEIRO", pois eles não cobravam nada, nenhum centavo pelo trabalho deles. E já que eles trabalhavam de graça, começaram a ser muito conhecidos, atraindo assim muita gente para ouvir a mensagem que eles pregavam sobre o Salvador, Jesus Cristo, nosso Senhor.

- E tem mais! Havia um homem muito mau, que odiava os cristãos. O nome dele era Diocleciano, o Imperador Romano. Esse homem perverso, mandou para a cidade de Egéia, aonde estavam Cosme e Damião, um representante de nome Lísias. Então, sob o comando de Lísias, começaram a torturar Cosme e Damião. Finalmente, depois de torturá-los bastante... cortaram suas cabeças. E foi assim que eles morreram no ano de 283 depois de Cristo.

- Que coisa triste! Mas, eles foram mortos só porque trabalhavam de graça como médicos?

- Não, Juninho, não foi isso. O motivo foi outro! Vou lhe contar: Diocleciano, o Imperador Romano, odiava os cristãos porque eles eram fiéis a Jesus Cristo e não adoravam os ídolos fabricados por mãos humanas. Lísias mandou que eles adorassem ou se ajoelhassem diante de algumas imagens. Porém, como seguidores de Jesus, nunca poderiam fazer isso. A Bíblia diz: "Não farás para ti imagens de esculturas, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus Zeloso". (Êxodo, 20: 4,5). Então, por obedecerem as ordens de Deus e não se encurvarem ou rezarem às imagens, é que eles foram mortos.

- Você me deixou confuso, Leandro.

- Por que, Juninho?

- É que lá em casa tem imagens de São Cosme e São Damião. E, minha mãe sempre ensina a gente a rezar pedindo proteção a eles.

- E você acha que isso é certo? Você acha que Cosme e Damião se ajoelhariam ou rezariam para uma imagem pedindo proteção ou ajuda?

- Eu acho que não! Pois eles morreram justamente por não fazer o que eu e minha família estamos fazendo.

- Como você acha que eles se sentiriam vendo vocês fazendo isso?

- Acho que ficariam muito tristes.

- E quem mais ficaria triste?

- Será que JESUS CRISTO também ficaria triste?!?

- Isso mesmo, Juninho! Pois foi Jesus quem falou: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João, 14:6). Portanto, não adianta pedir nada a Cosme e Damião, a São João, São Paulo, Santa Maria ou outro "santo" qualquer. Devemos buscar somente a JESUS, o FILHO DE DEUS. Foi Ele quem morreu por nós numa cruz, ressuscitou ao terceiro dia e hoje roga a DEUS por nós (I Tim. 2:5; I João, 2:1).

- Isso quer dizer que comer doce de Cosme e Damião está errado?!

- Bem, Juninho, gosto muito de doce. Se eu quiser comer, compro um. Eu não como os doces de Cosme e Damião porque quem distribui doces nesse dia faz isso porque fez promessas a eles. E você sabia que esses doces são oferecidos aos "SANTOS" em algum terreiro de macumba ou centro espírita como pagamento de promessas? Se eu comer, estarei apoiando e concordando com o erro deles. A Bíblia diz que não pode haver amizade entre luz e escuridão, nem entre Jesus e o diabo (II Corintios, 6:14-16). E a Bíblia diz mais: "DEUS É LUZ E NELE NÃO HÁ TREVAS NENHUMA." Além disso, esses que parecem ser "santos" nos terreiros ou centros, são na realidade demônios (ajudantes do diabo) que estão enganando as pessoas. (I Cor. 10:19 a 21). Viu, porque não como os doces, balas e salgados de Cosme e Damião? Pois a Bíblia diz em Romanos, 10:11 que aquele que crê em JESUS nunca fica confundido ou em dúvidas nesses assuntos.

- Agora entendi, Leandro. E resolvi que não vou mais pegar esses doces. Gostei da verdadeira história de Cosme e Damião, e quero saber mais de Jesus.

- Que bom, você agora tomar esta decisão!

- Mas, conte-me Leandro, onde você conseguiu estas informações?

- Minha mãe fez a pesquisa na Enciclopédia Universal Ilustrada Europeo-Americana (Volume 15, páginas 1140-1142).

- Que bom! Mas o melhor foi saber que Jesus é o Filho de DEUS, amigo das crianças e Salvador dos que crêem Nele.

O SONHO DOS RATOS


Rubem Alves

Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha.
Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...
Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...
Os ratos odiavam o gato.
Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam.
O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro...
Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes”...
O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
Socializaremos o queijo, dizia outro. Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
Era comovente ver tanta fraternidade.
Como seria bonito quando o gato morresse!
Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem; crescem sempre.
E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”...
Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido.
O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco.
Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era. O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum.
E foi então que a transformação aconteceu. Bastou a primeira mordida.
Compreenderam , repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto do queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.
Arreganharam os dentes. Esqueceram- se do gato.
Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato-contínuo, começaram a brigar entre si.
Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem.
O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos: “Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando...
Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra.
Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato.
Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.

MALHADA




Era um lindo dia de sol, malhada pastava como de costume, quando de repente ela ouviu um grito:
_ Ai! Não me come! Malhada arregalou bem os olhos , encostou a cara no chão e de repente:
_ Eu não sua vaca! Você Não pode me comer!
_ O que você faz aqui no meio deste pasto? – Perguntou malhada, tentando entender a situação.
_ Sei lá, - respondeu a florzinha – nasci aqui e é só.
_ Então porque não posso te comer? – replicou malhada.
_ tá vendo este sol, este verde, este céu? – perguntou a florzinha.
_ Sim – respondeu a gorducha Malhada, sem ainda entender _
_ É tudo tão lindo, a chuva que desce do céu e me molha, o sol que me faz crescer, o verde que me torna mais verde... não posso perder tudo isso que o Criador fez para mim, preciso viver!
- Nunca percebi isso, eu nunca levanto a cabeça quando estou pastando! Mas é claro florzinha! Tudo isso foi feito pra mim! E por você Ter me mostrado um mundo que eu nunca percebi que existia, vou te deixar viver!
E malhada continuou pastando, mas agora com seus olhos voltados para o mundo e sua bela natureza.