Uma deficiência não é uma coisa desejável, e não há razão para se crer no contrário. Quase sempre causará sofrimento, desconforto, embaraço, lágrimas, confusão e muito tempo e dinheiro. E no entanto, cada minuto que passa, pessoas nascem deficientes ou adquirem essa condição.
Embora possa não se dar conta disso, a criança que nasce com uma deficiência e o adulto que sofre um acidente que o incapacita serão limitados menos pela deficiência do que pela atitude da sociedade em relação àquela. É a sociedade , na maior parte da vezes, que definirá a deficiência como uma incapacidade, e é o indivíduo que sofrerá as conseqüências de tal definição.
É útil levarmos em consideração os seguintes preceitos introduzidos aqui com o simples propósito de nos lembrar de que ninguém nasce incapaz, mas é " fabricado”.
¨ Lembre-se de que os deficientes são indivíduos próprios. Eles não pertencem a você, à família, aos médicos ou à sociedade.
¨ Lembre-se de que cada deficiente é diferente dos outros e que, independente do rótulo que lhe seja imposto para a conveniência de outras pessoas, ele ainda assim é uma pessoa “única”. Não existem duas crianças retardadas que sejam iguais ou dois adultos surdos que respondam e reajam da mesma forma.
¨ Lembre-se de que os deficientes são pessoas antes de tudo e que têm o mesmo direito à auto realização que quaisquer outras pessoas- no seu ritmo próprio, sua maneira e por seus próprios meios. Somente eles podem superar suas dificuldades e encontrar a si mesmos.
¨ Lembre-se de que os deficientes têm a mesma necessidade que você de amar e ser amado, de aprender, partilhar, crescer e experimentar, no mesmo mundo em que você vive. Ele não têm um mundo separado. Existe apenas um mundo.
¨ Lembre-se de que os deficientes têm o mesmo direito que você de fraquejar, falhar, sofrer, desacreditar, chorar, proferir impropérios, se desesperar. Protegê-los dessas experiências é evitar que vivam.
¨ Lembre-se de que somente àqueles que são deficientes podem lhe dizer o que é possível para eles. Nós que os amamos devemos ser observadores atentos e sintonizados.
¨ Lembre-se de que os deficientes devem agir por conta própria. Podemos oferecer-lhes alternativas, possibilidades e instrumentos necessários – mas somente eles podem colocá-los em ação. Nós podemos apenas permanecer firmes, e estar presentes para reforçar, encorajar, ter esperança e ajudar quando possível.
¨ Lembre-se de que os deficientes, assim como nós, estão preparados para viver como desejarem. Eles também devem decidir se desejam viver em paz, com amor e alegria, como são e com o que têm, ou deixar-se ficar em uma apatia lacrimosa, esperando a morte.
¨ Lembre-se de que as pessoas portadoras de deficiências, independente do grau destas, têm um potencial limitado para se tornar não o que nós queremos que sejam, mas o que elas desejam.
¨ Lembre-se de que os deficientes devem encontrar sua própria maneira de fazer as coisas- impor-lhes nossos padrões (os da cultura) é irreal e até mesmo destrutivo. Existem muitas maneiras de se amarrar os sapatos, beber em um copo, chegar até o ponto do ônibus. Há muitas formas de se aprender e se adaptar. Eles devem encontrar a forma que mais bem se ajuste a eles.
¨ Lembre-se de que os deficientes também precisam do mundo e das outras pessoas para que possam aprender. O aprendizado não acontece apenas no ambiente protetor do lar ou em uma sala de aula, como muitas pessoas acreditam. O mundo é uma escola, e todas as pessoas são professores. Não existem experiências insignificantes. Nosso trabalho é agir como seres humanos afetuosos, como curativos emocionais sempre prontos para uma possível queda, mas com novos mapas à mão para novas aventuras!
¨ Lembre-se de que todas as pessoas portadoras de deficiências têm direito à honestidade em relação a si mesmas, a você e à sua condição. Ser desonesto com eles é o pior serviço que alguém pode lhes prestar. A honestidade constitui a única base sólida sobre a qual qualquer tipo de crescimento pode ocorrer. E, acima de tudo, lembre-se de que os deficientes necessitam do que há de melhor em você. A fim de que possam ser eles mesmos e que possam crescer, libertar-se, aprender, modificar-se, desenvolver-se e experimentar, você deve Ter essa capacidade. Você só pode ensinar aquilo que sabe. Se você é aberto ao crescimento, ao aprendizado, às mudanças, ao desenvolvimento e às novas experiências, permitirá que eles também o sejam.
Embora possa não se dar conta disso, a criança que nasce com uma deficiência e o adulto que sofre um acidente que o incapacita serão limitados menos pela deficiência do que pela atitude da sociedade em relação àquela. É a sociedade , na maior parte da vezes, que definirá a deficiência como uma incapacidade, e é o indivíduo que sofrerá as conseqüências de tal definição.
É útil levarmos em consideração os seguintes preceitos introduzidos aqui com o simples propósito de nos lembrar de que ninguém nasce incapaz, mas é " fabricado”.
¨ Lembre-se de que os deficientes são indivíduos próprios. Eles não pertencem a você, à família, aos médicos ou à sociedade.
¨ Lembre-se de que cada deficiente é diferente dos outros e que, independente do rótulo que lhe seja imposto para a conveniência de outras pessoas, ele ainda assim é uma pessoa “única”. Não existem duas crianças retardadas que sejam iguais ou dois adultos surdos que respondam e reajam da mesma forma.
¨ Lembre-se de que os deficientes são pessoas antes de tudo e que têm o mesmo direito à auto realização que quaisquer outras pessoas- no seu ritmo próprio, sua maneira e por seus próprios meios. Somente eles podem superar suas dificuldades e encontrar a si mesmos.
¨ Lembre-se de que os deficientes têm a mesma necessidade que você de amar e ser amado, de aprender, partilhar, crescer e experimentar, no mesmo mundo em que você vive. Ele não têm um mundo separado. Existe apenas um mundo.
¨ Lembre-se de que os deficientes têm o mesmo direito que você de fraquejar, falhar, sofrer, desacreditar, chorar, proferir impropérios, se desesperar. Protegê-los dessas experiências é evitar que vivam.
¨ Lembre-se de que somente àqueles que são deficientes podem lhe dizer o que é possível para eles. Nós que os amamos devemos ser observadores atentos e sintonizados.
¨ Lembre-se de que os deficientes devem agir por conta própria. Podemos oferecer-lhes alternativas, possibilidades e instrumentos necessários – mas somente eles podem colocá-los em ação. Nós podemos apenas permanecer firmes, e estar presentes para reforçar, encorajar, ter esperança e ajudar quando possível.
¨ Lembre-se de que os deficientes, assim como nós, estão preparados para viver como desejarem. Eles também devem decidir se desejam viver em paz, com amor e alegria, como são e com o que têm, ou deixar-se ficar em uma apatia lacrimosa, esperando a morte.
¨ Lembre-se de que as pessoas portadoras de deficiências, independente do grau destas, têm um potencial limitado para se tornar não o que nós queremos que sejam, mas o que elas desejam.
¨ Lembre-se de que os deficientes devem encontrar sua própria maneira de fazer as coisas- impor-lhes nossos padrões (os da cultura) é irreal e até mesmo destrutivo. Existem muitas maneiras de se amarrar os sapatos, beber em um copo, chegar até o ponto do ônibus. Há muitas formas de se aprender e se adaptar. Eles devem encontrar a forma que mais bem se ajuste a eles.
¨ Lembre-se de que os deficientes também precisam do mundo e das outras pessoas para que possam aprender. O aprendizado não acontece apenas no ambiente protetor do lar ou em uma sala de aula, como muitas pessoas acreditam. O mundo é uma escola, e todas as pessoas são professores. Não existem experiências insignificantes. Nosso trabalho é agir como seres humanos afetuosos, como curativos emocionais sempre prontos para uma possível queda, mas com novos mapas à mão para novas aventuras!
¨ Lembre-se de que todas as pessoas portadoras de deficiências têm direito à honestidade em relação a si mesmas, a você e à sua condição. Ser desonesto com eles é o pior serviço que alguém pode lhes prestar. A honestidade constitui a única base sólida sobre a qual qualquer tipo de crescimento pode ocorrer. E, acima de tudo, lembre-se de que os deficientes necessitam do que há de melhor em você. A fim de que possam ser eles mesmos e que possam crescer, libertar-se, aprender, modificar-se, desenvolver-se e experimentar, você deve Ter essa capacidade. Você só pode ensinar aquilo que sabe. Se você é aberto ao crescimento, ao aprendizado, às mudanças, ao desenvolvimento e às novas experiências, permitirá que eles também o sejam.
Texto retirado do Livro "Os Deficientes e seus Pais de Leo Buscaglia.
A Menina da Foto é Verena uma linda garotinha PC - minha filha.
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